"As emoções, são as cores da alma." - A Cabana

5 de dezembro de 2012

Uma coisa que tem me incomodado bastante nesses últimos dias é o sincericídio das pessoas; é um tal de falar, falar e falar! (Ei eu precisava ouvir isso agora?) Não importa. 
A necessidade de DIZER calou o bom senso.

4 de dezembro de 2012

“Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.”


( A Menina Que Roubava Livros – Markus Zusak)

22 de novembro de 2012

Desejo...

Fumaria na sacada, ouvindo um disco qualquer na velha vitrola,
fitando a máquina de escrever já empoeirada, e talvez conseguisse
vomitar as letras, que mesmo desconexas, falariam sobre nós...

27 de setembro de 2012

A Morte



" [...] mas nada acontecia ali de risível, era só dor e a perplexidade, que é mesmo o que causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte por si só, é uma piada pronta. A morte é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos para semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório... Colocar gasolina no carro e no meio da tarde... MORRE. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu? O livro que ficou pela metade? O telefonema que você prometeu dar a tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta ideia: MORRER... A troco de que? [...]
De uma hora pra outro, tudo isso termina... Numa colisão na freeway... Numa artéria entupida... Num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis... Qual é? Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas. A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você que dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manha. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem vindo. Já não há muito mesmo a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas.
Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida...
Perdoe... Sempre!!"

Fonte: http://letras.mus.br/pedro-bial/969107/


6 de setembro de 2012

Sentidos


O olhar. O flerte. A risada.
A boca. O beijo. O desejo.
O cheiro. O toque. A pele.
O suor. O gosto. O olhar.
A saudade. A memória. O tempo.
( O tempo... )


26 de agosto de 2012


É como se eu quisesse te dar um tiro, e depois sair correndo... 
Me por entre você e a bala, e te salvar.

11 de julho de 2012






Garçom, mais uma dose dupla de paciência com muito gelo, por favor.
Sóbria, a ignorância dessa gente mesquinha que se diz tão "superior" me dá nojo.

2 de julho de 2012

Linha Tênue - Maria Gadú














Todo o lugar que chego você não fica
Tudo o que eu te peço você não dá
Se dou opinião você implica
Toda vez que ligo você não está
Por que fazer questão deste jogo duro?
De me mostrar o muro a nos dividir?
Seu coração de fato está escuro
Ou por de trás do muro
Tem mais coisa aí

Toda vez que passo você não nota
Eu conto uma lorota você nem ri
Me faço fina flor vem e desbota
Me boto numa fria não socorre
Eu cavo um elogio isso nem te ocorre
A indiferença escorre fria a me ferir
Será porque você não me suporta?
Ou dentro desta porta
Tem mais coisa aí

Entre o bem e o mal a linha é tênue meu bem
Entre o amor e o ódio a linha é tênue também
Quando o desprezo a gente muito preza
Na vera o que despreza é o que se dá valor
Falta descobrir a qual desses dois lados convém
Sua tremenda energia para tanto desdém
Ou me odeia descaradamente
Ou disfarçadamente me tem amor

9 de abril de 2012

Maria



Ô Maria, não se esconde que imune nessa vida ninguém é,
E mesmo que teus pulmões te estejam pequenos, respira, sente...
Aproveita a viagem que a ciranda gira sem sair do lugar.
Te sossega Maria, aquilo que parece eterno, só parece, nunca é.
                          
                        

8 de abril de 2012

" O que não cabe mais em mim
   É bom você saber
   Agora é pra valer
   O início depois do fim..."

/Frejat 
             
                

6 de abril de 2012

Gosto fácil do que me cativa, e esqueço dos 
riscos que é perder os trilhos e sair do chão.
Sou bem dessas, que procura o abismo só pra
se apaixonar por ele...
                     
                                                          

Viva a velha arte!


Mais é que às vezes eu finjo que ta tudo bem, e entro nessa paranóia de que posso "conviver" com isso ou aquilo, e sorrio aquele sorriso de comercial de pasta de dente, e digo que "não to nem aí", segurando as lágrimas que vão de contramão a minha performace digna de Oscar. Mordisco o canto da boca com a sede de quem cala. Eu me engano acreditando que consegui te enganar, e finjo que nem percebi.
                             
                                        

25 de março de 2012

Eis que hoje ela não se pertencia, não se dominava. Tornou-se fantoche do pensar, ao pesar o penar da vida, correndo por entre vielas, escancarava um sorriso cabisbaixo, de mágoa, de tristeza. Engolia o silêncio, agridoce. Mais que a dor, pesava-lhe o medo da saudade.


 E quão concreto foi o "abstrato" que vivi?

27 de fevereiro de 2012

"O meio-tempo é o espaço de aprendizagem em nossas vidas, quando as experiências, quaisquer que sejam, não são objeto de julgamento, mais oportunidades para aprendermos. O meio-tempo é o momento em que temos coragem de dizer "não sei". Não sei o que estou sentindo, não sei o que fazer. Não sei, mais vou descobrir, não vou tomar decisões precipitadas só para escapar da dúvida, porque já fiz isso antes e me dei mal."

16 de fevereiro de 2012


"E daqui a pouco vão querer
Morar em você,
Vão querer...
Seu Mestre mandou... " (8)
Quem gosta dá certeza do que sente.
Quem gosta te olha com sinceridade.
Quem gosta não faz joguinho nem te deixa pela metade.
Quem gosta quer te deixar segura.

15 de janeiro de 2012

Iris


E eu desistiria da eternidade para tocá-la
Pois sei que você me senti de alguma forma
Você é o mais próximo do paraíso que chegarei
E eu não quero ir pra casa agora

E tudo que eu sinto é este momento
E tudo que eu respiro é sua vida
Porque mais cedo ou mais tarde isso acabará
E eu não quero sentir sua falta esta noite

E eu não quero que o mundo me veja
Porque não creio que eles entenderiam
Quando tudo estiver destruído
Eu só quero que você saiba quem eu sou

E não dá pra lutar contra lágrimas que não vêm
Ou o momento da verdade em suas mentiras
Quando tudo parece como nos filmes
Sim, você sangra apenas pra saber que está vivo

... Eu só quero que você saiba quem eu sou...

/Goo Goo Dolls

11 de janeiro de 2012


Sabe, essa inconstância toda é só uma roupinha que encontrei no armário, do tipo confortavel, aquelas que a gente não quer mais tirar. É boa, mais cansa; e de tão grande, não se contém apenas em ser adjetivo. Ela quer ser mais, e por exigência, se fez palavra.

5 de janeiro de 2012

"Chorar por tudo que
se perdeu, por tudo que
apenas ameaçou e não
chegou a ser, pelo que
perdi de mim, pelo ontem
morto, pelo hoje sujo,
pelo amanhã que não
existe, pelo muito que
amei e não me amaram,
pelo que tentei ser correto
e não foram comigo"

Saudade...


De pular o muro dos vizinhos.

Da minha irmã, que se mudou pra longe.

De quando eu não menstruava.

Dos meus cachorros: Max e Pumba, que já se foram. E até da Pitty, quando não estou em casa.

De assistir Pokemon, e comprar guaraná Antártica, só pra ganhar as pokebolas. De perde-las e procura-las, em vão.

Da minha primeira professora, tia Eva.

De quando dormir às 22h, já era MUITO tarde.

Dos tempos de escola.

De quando o orelhão, funcionava com fichas.

De brincar de pique-esconde.

De quando meu maior medo, era não almoçar bem, e perder a sobremesa.

Dos amigos que ficaram pra trás.

De quando eu não conhecia o significado da palavra: ressaca, em sua forma literal.

De quando eu não entendia nada sobre saudade.

Outra Vida - Armandinho

Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
Então a gente vai fugir pro mar
Eu vou pedir pra namorar
Você vai me dizer que vai pensar
Mas, no fim, vai deixar

Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
Sem ter mais mentiras pra me ver
Sem amor antigo pra esquecer
Sem os teus amigos pra esconder
E pode crer que tudo vai dar certo

Uebaruie Io
Sou pescador, sonhador
Vou dizer pra Deus, nosso senhor
Que tu és o amor da minha vida
Pois não dá pra viver nessa vida morrendo de amor

Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
E uma abelhinha vai fazer o mel
Estrela d'alva vai pintar no céu
O vento certo vai soprar no mar
E pode crer que tudo vai dar certo

Uebaruie Io
Sou pescador, sonhador
Vou dizer pra Deus, nosso senhor
Que tu és o amor da minha vida
Pois não dá pra viver nessa vida morrendo de amor

4 de janeiro de 2012

Não Amo Ninguém

"Porque eu apronto e desapronto, e não passo recibo
Choro, ressuscito, dou risada e vomito"

/Cazuza

Lágrimas


E hoje ela chorou por dentro e num sorriso, deixou a face imóvel, não pôde conter, aquele grito virou nó preso na garganta. Era peso, era alívio; era um vazio tão cheio que transbordara. E ela sangrou água e sal.